Os Ministérios das Mulheres e da Igualdade Racial, junto à Secretaria Nacional do Consumidor, comunicaram à companhia aérea Gol que ela precisará “prestar explicações” sobre o caso da passageira negra retirada de um voo em Salvador. As entidades também informaram que o episódio será notificado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
As pastas do governo federal descreveram o caso como de “racismo e misoginia". A Procuradoria-Geral da República e a Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia foram acionadas. Neste domingo (30), a PF abriu um inquérito para apurar o acontecido.
A professora Samantha Vitena foi retirada de um avião da companhia aérea que voaria para São Paulo, na noite de sexta-feira (28), após ter tido dificuldades para guardar uma mochila no compartilhamento de bagagens. Samantha disse que conseguiu acomodar a bagagem no compartimento com apoio de outros passageiros. No entanto, três agentes da Polícia Federal entraram no avião e a retiraram do voo, alegando que a decisão era do comandante da Gol.
Um vídeo sobre a abordagem foi compartilhado nas redes sociais, no qual é possível ouvir comentários de passageiros que consideraram a ação desproporcional e racista.
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