No ano passado, o Estado de Alagoas registrou a maior taxa de redução da dívida dos entes federados, deixando de ser o 5º maior endividado para ocupar o 8º lugar. A Dívida Consolidada Líquida caiu 65% de 2015 a 2020. O Estado teve ainda o maior crescimento do Nordeste da Receita Tributária e o terceiro maior da Receita Corrente Líquida (RCL) do país.
Na área da saúde pública, foram aplicados R$ 250 milhões a mais que no ano anterior, devido à Covid-19. “Tivemos a felicidade de todos os investimentos nos hospitais já estarem consolidados, o que nos ajudou muito no enfrentamento da Covid-19. O gasto a mais em custeio na máquina de saúde foi muito significativo num ano tão duro de pandemia e isso ajudou demais a salvar vidas”, declarou o secretário da Fazenda, George Santoro.
O Resultado Primário/RCL foi o melhor nos últimos cinco anos. Despesa com Pessoal/RCL segue abaixo do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de 49%, sendo favorecida tanto pelo aumento da RCL quanto pela Reforma da Previdência.
“O ano de 2021 deve ter o dobro dos recursos investidos em 2020. Os auditores recém-chegados trouxeram um novo ânimo, com ideias e projetos para o desenvolvimento do Estado. Esperamos aplicar cerca de R$ 5 bilhões entre 2021 e 2022 com pagamentos efetivos desses investimentos. Deve ser o maior período de investimentos que Alagoas já teve nos últimos 30 anos”, enfatiza Santoro.
Alagoas permanece no Sistema de Garantias da União, devido à sua Capacidade de Pagamento (Capag), representada pelas notas nos Ratigns de Crédito da Standrd&Poor's com ‘BB-’Escala Global e ‘brAA+’ Escala Nacional Brasil, além do Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ da Fitch Ratings, com Perspectiva Estável.
Fonte: Tatyane Barbosa
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