Alunos do ensino fundamental e médio de escolas
particulares do Estado retomaram as aulas presenciais na última segunda-feira,
1º. Porém, nesta semana, ao menos quatro unidades de ensino já registraram
casos de estudantes com suspeita de Covid-19. Para evitar a contaminação, as
escolas decidiram pela volta da educação remota para essas turmas,
por um prazo de 14 dias.
A situação
tem preocupado os pais dos alunos, como também o Sindicato dos Professores
(Sinpro), que já comunicou o caso ao Ministério Público do Trabalho (MPT), e
pede fiscalização.
Em
entrevista ao programa Cidade Alerta Alagoas, da TV Pajuçara, o
presidente do Sinpro, Eduardo Vasconcelos, pede o cumprimento das medidas
sanitárias de segurança para que novos casos não apareçam.
"O
grande problema agora é a questão de testagem e apertar a fiscalização. Muitas
escolas estão fazendo perfeitamente, e podem ser prejudicadas por uma minoria
que infelizmente não querem cumprir, inclusive muitos pais, que não cumprem o
protocolo", disse.
A
volta das aulas foi autorizada por um decreto do Governo do Estado no fim
de dezembro, mas para as unidades funcionarem, elas devem seguir uma série de
protocolos de segurança.
"Pode
não ser, mas isso pode se propagar, é mais agravante ainda. Ao invés do
controle, vem o descontrole, possivelmente, e é isso que a gente não quer [...]
É lembrar que no mês que vem teremos a abertura das escolas públicas, e temos
hoje um ensaio do que pode vir lá na frente", continuou Vasconcelos.
Os casos de
alunos com Covid-19 nessas escolas ainda estão sob investigação. Mesmo sem ter
a confirmação, as unidades decidiram pela suspensão das aulas presenciais para
essas turmas por 14 dias. Em nota, alguns estabelecimentos informaram que os
alunos não terão prejuízos pedagógicos, já que os estudantes podem acompanhar
as aulas de maneira remota.
Fonte: Tnh1
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