Encerrada a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, o balanço é positivo apesar de CSA e CRB não terem atingido seus objetivos. Desde o começo da competição que as duas equipes trabalharam em virtude do acesso. Ao final das 38 rodadas, o CSA ficou mais próximo do objetivo traçado: brigou pelo acesso até a última rodada e ficou na 5ª posição. Já o CRB fez um campeonato regular mas parou limitou-se a primeira página na classificação ocupando a 10ª colocação.


CSA




Após o rebaixamento da Série A, o CSA veio para Série B com status de favorito. A trajetória de projeção nacional nos últimos anos e o elenco recheado de jogadores conhecidos nacionalmente faziam do CSA um time favorito na visão da imprensa nacional.

Mas na avaliação doméstica, o Azulão apresentava muitos problemas e vivia um ano muito abaixo do que foi projetado. Logo no começo da competição, surto de COVID, jogos adiados e resultados ruins. O começo ruim fez o CSA mudar de comando técnico, chegar a zona de rebaixamento e se ver ameaçado de um rebaixamento para a Série C.

Neste momento de crise, a direção azulina fez os ajustes necessários trocou Argel Fucks pelo desconhecido Mozart Santos e entrou nos trilhos. O CSA encaixou uma grande sequencia de resultados positivos, afastou qualquer risco de rebaixamento e se qualificou para a Série A. Neste instante beliscou o G4 por algumas rodadas mas a medida que entrava na briga pelo acesso foi demonstrando que teria chegado ao limite e que faltava ao time força. Nas últimas rodadas isto ficou evidente e o CSA patinou. Na última rodada chegou com chance de acesso, mas sem depender das suas forças. O resultado foi o Juventude confirmar a vaga e o CSA fechar em quinto.

Foi uma ótima temporada da Série B. Mostrou um poder de reação impressionante e a capacidade de ajuste feita pela direção azulina.

CRB


Mantendo uma espinha dorsal do ano passado e apostando na capacidade do técnico Marcelo Cabo, técnico com dois acessos na Série B, o CRB começou o ano confiante. Isto porque o time fez uma grande campanha na Copa do Brasil, conseguiu o título alagoano e apresentou boas peças chegando a projeção nacional de chegar a ter o atacante Léo Gamalho como artilheiro do Brasil.

Com o começo da Série B, o CRB sempre esteve na parte de cima da tabela, chegou a se aproximar do G4, mas Marcelo Cabo tinha carências no elenco. O CRB já havia perdido peças importantes e não conseguiu uma reposição qualificada. Para completar, Cabo trocou o CRB pelo Atlético-GO. Ramon Menezes veio para substituir Marcelo Cabo e teve uma curta mas desastrosa passagem. O time perdeu rendimento, se aproximou perigosamente da zona de rebaixamento e Roberto Fernandes retornou ao CRB mais uma vez para o projeto ‘salvamento’.

Com pouco tempo, Fernandes conseguiu ajustar o time, tornando-o mais competitivo. Apesar da reação, não havia mais tempo para brigar pelo acesso e o Galo amargou mais um ano na Série B. Dentro do que o CRB apresenta na competição fez uma boa Série B, No entanto, pensando em acesso sempre esteve entre os dez mas sem demonstrar capacidade de entrar no G4 e efetivamente brigar pelo acesso.

Fonte: Marlon Araújo. Blog do Marlon. Fotos: Augusto Oliveira - Ascom CSA e Gustavo Henrique - Ascom CRB