Se tivesse taxa semelhante à nacional, hoje Alagoas contabilizaria 8.228 mortes pelo novo coronavírus, muito mais que as 5.320 registradas até esta terça-feira (29), segundo atualização do Ministério da Saúde. A comparação revela que, pelo menos, 2.885 vidas foram poupadas no estado em comparação ao Brasil. O país tem 515.985 óbitos por Covid-19.
“Esse resultado de Alagoas é fruto de um esforço que vale a pena. Salvar cada vida vale; ainda mais se forem milhares de vidas salvas”, afirma o governador Renan Filho.
A mortalidade em Alagoas é também menor que a média da região Nordeste, de 185,8 óbitos por 100 mil. O estado fica atrás apenas do Maranhão, que tem a menor taxa do país, com 127,5/100 mil. Enquanto o Nordeste é a região com menos óbitos, no outro extremo se encontra a região Centro-Oeste, com taxa de 296,1 óbitos por 100 mil habitantes.
O pior estado é Rondônia, com alarmantes 345 mortes por grupo de cem mil pessoas, mais do que o dobro do registrado em Alagoas. Ou seja, com a taxa de Rondônia, Alagoas teria mais de 11.500 mortes por Covid a esta altura da pandemia.
O baixo número de mortes em Alagoas, em comparação aos demais estados e à média do país, é resultado direto das políticas locais de enfrentamento à pandemia. A ampliação da rede de assistência pelo Governo do Estado contou não apenas com a instalação de estruturas de atendimento provisórias, como as Centrais de Triagem e o Hospital de Campanha, mas com a entrega de quatro grandes hospitais permanentes só no último ano, que se somam às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também construídas e mantidas pelo Governo.
Hoje, a rede pública conta com 400 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para Covid-19, um aumento de mais de 100% em comparação ao total de antes da pandemia, quando o Estado tinha apenas 186 leitos de UTI para todos os tipos de caso. A rede estadual tem, atualmente, 1.488 vagas para pacientes com coronavírus, entre leitos clínicos, intermediários e de Terapia Intensiva.
Fonte: Agência Alagoas/ Foto: Thiago Sampaio/ Texto de Luciana Buarque.
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