O combate à evasão escolar e garantia da permanência dos alunos em sala de aula é um dos grandes desafios enfrentados no setor educacional em todo o país. Pensando nisso, a Secretaria da Educação (Seduc) promove, a partir desta segunda-feira (20), a semana da Busca Ativa Escolar em toda a rede pública estadual de ensino com ações simultâneas de mobilização dos estudantes nas 13 Gerências Regionais. A iniciativa segue até 24 de setembro com um grande “Dia D” no dia 27 para encerrar a programação.
Intitulada neste ano de “Fora da Escola Não Pode”, a semana da Busca Ativa envolverá toda a comunidade escolar em prol do retorno de estudantes que estão fora das unidades de ensino. Para isso, professores, gestores e gerentes da Educação estão formando uma verdadeira força-tarefa com ações que envolvem ligação para pais, visita à residência dos alunos, entrega sistematizada de kits alimentação e pedagógico, atividades em parceria com os grêmios estudantis e ampla divulgação da iniciativa em rádios do interior com convocação das escolas.
"Um dos grandes problemas da pandemia em relação a Educação, sem dúvidas, foi o afastamento dos alunos do ambiente escolar e, agora, com o retorno das aulas presenciais, esse tem sido um aspecto muito trabalhado por nós. Por meio da Seduc, o Governo de Alagoas, em parceria com a Unicef e diversos municípios, está fazendo um grande mutirão para trazer os nossos jovens e crianças de volta para a escola com a semana da Busca Ativa. Esse é o momento de todos voltarem para o seu lugar, a sala de aula", ressalta o secretário da Educação, Rafael Brito.
Ainda de acordo com a coordenadora estadual do Busca Ativa pela Seduc, Dileusa Costa, essa tem sido uma ação integrada e permanente, que se tornou ainda mais necessária durante a pandemia da Covid-19.
“Neste momento, em especial, as ações de Busca Ativa se tornam ainda mais relevantes para a nossa Educação. Mesmo com o retorno das atividades presenciais, de forma híbrida, a estratégia não pode parar. As Gerências, junto às escolas, precisam acompanhar a frequência escolar dos estudantes e organizar ações internas, de acordo com suas regionais, para buscar esses alunos que estão correndo o risco de abandono ou evasão escolar”, pontua.
Manuella Nobre e Rafaela Pimentel
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