O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou nesta segunda-feira (13) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), uma reconsideração a respeito da abertura de inquérito para apurar a conduta de Jair Bolsonaro (PL) pela falsa associação que o presidente fez entre a vacinação contra a Covid-19 e o risco de se contrair o vírus da Aids.
O novo inquérito atendeu a pedido da CPI da Covid do Senado, cujo relatório final foi concluído no final de outubro. Moraes ordenou a investigação em decisão no dia 3.
Segundo a Folha de São Paulo, Aras alegou que uma série de apurações está em curso na Procuradoria a partir das conclusões da comissão parlamentar de inquérito e que o inquérito é redundante.
Disse que o inquérito provocaria duas investigações contra Bolsonaro pelos mesmos fatos, o que não é permitido pela lei.
"Procura-se impedir a persecução criminal múltipla no Supremo Tribunal Federal, como se detecta no caso concreto, em prol do princípio da dignidade da pessoa humana", afirmou.
Foto: Isac Nóbrega/PR
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