A vazão do Rio São Francisco praticada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), a partir das hidrelétricas de Sobradinho (BA) e Xingó (SE), será mantida em 4.000 metros cúbicos por segundo (m³/s) até nova análise, sem data prevista de redução desse patamar.
Informativo oficial da Chesf foi enviado no início da tarde desta terça-feira (1) para prefeituras, defesas civis, comitês, associações, entre outras entidades e usuários.
Pela manhã, foi realizada Reunião de Acompanhamento das Condições de Operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco, coordenada pela Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA), com a participação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e outros órgãos que atuam na bacia.
As previsões meteorológicas apresentadas foram de permanência de chuvas nas próximas semanas no Alto São Francisco, em Minas Gerais, e em parte da Bahia. Dessa forma, os reservatórios precisam continuar operando no regime de controle de cheias.
Os reservatórios principais da Chesf no Rio São Francisco, Sobradinho e Itaparica (PE), estão acumulando água. Entretanto, seguindo normas e diretrizes para operação de controle de cheias, a Companhia precisa respeitar o chamado “volume de espera”, considerando que as chuvas na Bacia Hidrográfica do Velho Chico seguem até abril, quando se encerra o período úmido.
A vazão de 4.000 m³/s, pelas regras estabelecidas, é a metade do valor máximo que a Chesf pode liberar de água e, portanto, é fundamental que a calha do rio seja mantida desocupada.
“Estamos permanentemente avaliando a situação e qualquer alteração será divulgada com antecedência, como temos feito”, declarou o diretor de Operação da Companhia, João Henrique Franklin.
Por: Ascom Chesf
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