A pedido da Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou uma quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua esposa, Michelle Bolsonaro. A intenção é identificar se o dinheiro da venda de itens dados de presente à União chegou às contas do casal.
A PF fez o pedido após a operação da última sexta-feira (11), que cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cesar Barbosa Cid, e do advogado Frederick Wassef. A PF investiga um esquema de desvio e venda desses itens no exterior.
Outro pedido da PF autorizado por Moraes foi relacionado a uma cooperação internacional com os Estados Unidos para apurar o caso. A PF quer solicitar às autoridades americanas uma quebra de sigilo bancário dos investigados.
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, afirmou que o ex-ajudante de ordens vai admitir que vendeu joias da Presidência a pedido de Bolsonaro. Cid também deve confirmar que passou o dinheiro para o ex-presidente.
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