Até 2018, Mauro Cesar Barbosa Cid era apenas um oficial prestigiado do Exército. Muito elogiado em sua vida acadêmica, ele estava pronto para cumprir missão nos Estados Unidos. Mas tudo mudou quando Mauro Cid aceitou o convite do recém-presidente eleito Jair Bolsonaro para ser ajudante de ordens da Presidência. Ele seria uma espécie de secretário particular, com acesso, inclusive, ao celular do presidente. Pela função, receberia apenas R$ 1,7 mil. Mas, pelo exercício militar, embolsaria mais R$ 26 mil.  

Mauro Cid já era conhecido de Bolsonaro, que era amigo de longa data do seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid. Ambos integraram a Academia Militar das Agulhas Negras e lá se conheceram. Passados os quatro anos do governo Bolsonaro, investigações que envolvem o ex-presidente da República trouxeram à tona o nome de Cid.