O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse à Polícia Federal (PF), durante delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ter cumprido ordens ao articular a fraude nos cartões de vacinação contra a Covid-19.

Segundo o jornalista Aguirre Talento, do portal UOL, Cid citou Bolsonaro como o mandante da confecção dos registros falsos. O relato contraria a versão de Bolsonaro, que disse à PF desconhecer o episódio.

Em dezembro de 2022, registros falsos foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde em nome de Bolsonaro, da filha caçula e de outras pessoas do entorno do ex-presidente. No dia 3 de maio deste ano, Cid foi preso pela PF no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, por participação no esquema. Ele deixou o batalhão em setembro, após homologação da delação, e faz uso de tornozeleira eletrônica.

A defesa de Jair Bolsonaro negou as acusações feitas contra o ex-presidente.