O Egito divulgou, na manhã desta quarta-feira (8), a sexta lista de pessoas autorizadas a deixar Gaza. Entre os 601 liberados, não está o grupo de 34 pessoas (brasileiros e familiares) sob proteção do Itamaraty, tentando deixar a região.
Desta vez, receberam a autorização para cruzar a fronteira de Rafah em direção ao Egito ucranianos, filipinos, norte-americanos, alemães, romenos e canadenses. Com o anúncio desta quarta, aproximadamente 4,1 mil pessoas já foram liberadas.
Os brasileiros e seus familiares estão abrigados próximo à fronteira com o Egito, nas cidades de Khan Younis e Rafah. O governo brasileiro acreditava que eles seriam contemplados nas próximas listas. Segundo o Itamaraty, os nomes dos brasileiros e familiares já haviam sido levados às chancelarias israelense e egípcia desde o dia 9 de outubro.
Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem se mostrado muito irritado com a demora para liberação da saída dos brasileiros. A informação é do colunista Tales Farias, do portal UOL. De acordo com o jornalista, a ordem no governo, por enquanto, é não reclamar publicamente, pelo menos enquanto houver essa expectativa de liberação. Mas, se a liberação não ocorrer nos próximos dias, o governo deve tomar medidas mais duras contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, como fizeram Chile, Colômbia e Bolívia, que rompeu relações com Israel em protesto contra a ofensiva na Faixa de Gaza.
0 Comentários