O secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, admitiu na segunda-feira (13) que ocorreu um erro ao não checar quem eram os integrantes de comitiva recebida por ele, que tinha como uma das participantes Luciene Barbosa Farias, esposa de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder de uma facção criminosa no Amazonas, que cumpre pena de 31 anos de prisão.
O caso foi exposto a partir de uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Após a divulgação da participação, a pasta alterou as normas de acesso à sede, em Brasília. O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) acionou a Procuradora-Geral da República (PGR) para que o Ministério da Justiça seja investigado.
De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, o Ministério da Justiça não tem a intenção de demitir o secretário da pasta. Para a coluna, ele afirmou que “nunca passou pela sua cabeça” que a mulher poderia ter qualquer vínculo criminoso. Na segunda-feira (12), o titular da pasta negou ter recebido Luciene em suas redes sociais.
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