Entre os casos deixados sob a responsabilidade de Dino atualmente está a CPI contra Jair Bolsonaro
O ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, se tornou o novo integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (22), tomando posse da vaga deixada pela ministra aposentada Rosa Weber. A cerimônia contou ainda com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Um acervo de cerca de 344 ações, que estavam sob responsabilidade de Rosa, foi deixado para o atual ministro do Supremo. Dentre os processos, está incluso o pedido de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, por suspeita de incitar a adoção de comportamentos inadequados da população durante o período da pandemia.
Além disso, Dino também ficará responsável pelo inquérito contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), que foi o seu colega na gestão de Lula. Neste caso, há a possibilidade de que ele se declare impedido ou suspeito de julgar o caso.
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