Teve início nesta quinta-feira (18), o maior carnaval fora de época da Bahia, a Micareta de Feira. A festa, que acontece até domingo (21), reúne milhares de feirenses e turistas em uma festa democrática que já faz parte do calendário dos festejos populares do estado. O governador Jerônimo Rodrigues participou da coroação do Rei Momo, da Rainha e das princesas, quando foi oficialmente aberta a festa; andou pelo circuito, acompanhado de secretários e autoridades, antes de acompanhar, na pipoca, o show de Daniela Mercury, uma das atrações patrocinadas pelo Governo do Estado.
O governador celebrou o início da Micareta e enfatizou o reconhecimento do Estado à contribuição cultural da cidade para a Bahia. “Fizemos um edital Ouro Negro, aqui para Feira, apoiando cantores, artistas e grupos da terra. Nós estamos na abertura do carnaval, que nós organizamos, homenageando um feirense, um artista local, Jorge de Angélica, que tem uma importante contribuição à cultura daqui. A expectativa nossa é que, primeiro, seja um carnaval de paz, de tranquilidade, sem discriminação, e que a gente possa ver as pessoas na rua, se divertindo e curtindo esses próximos quatro dias”, comentou Jerônimo.
O governador visitou a unidade onde está funcionando o Plantão Integrado dos Direitos Humanos, que começou a funcionar nesta quinta-feira (18), no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, e segue até o final da festa. O projeto, coordenado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), irá acolher e encaminhar denúncias de violações de direitos, fortalecendo o compromisso com a justiça e a dignidade para todos os participantes da festa.
A iniciativa reúne diversos órgãos públicos e entidades da sociedade civil que atuam conjuntamente para prevenir e intervir em situações que possam ameaçar ou violar os direitos humanos durante os festejos. O serviço também está funcionando em um posto avançado, no meio do circuito Maneca Ferreira, totalmente plotado para facilitar a identificação.
Seja presencialmente no local, por WhatsApp, e-mail, Disque 100 ou por meio do canal da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), o Plantão está preparado para lidar com casos como racismo, capacitismo, trabalho infantil, LGBTfobia, entre outros, durante os dias da Micareta.
Além de receber denúncias, o projeto também realiza ações preventivas, como a distribuição de pulseiras de identificação para a comunidade surda, visando qualificar a abordagem policial nos portais de entrada da festa. Desde o ano anterior, crianças e adolescentes já são identificados por meio dessa iniciativa.
Para o secretário da SJDH, Felipe Freitas, garantir os direitos humanos em eventos como a micareta é essencial para promover um ambiente seguro e inclusivo, em que todos possam desfrutar com alegria e respeito mútuo. “Nosso objetivo é criar uma atmosfera onde cada pessoa se sinta protegida e amparada para celebrar sem medo de violações ou discriminações. É um compromisso com a justiça e a dignidade, que protege não apenas os direitos individuais, mas também cria uma cultura de paz e cidadania."
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