O governador Paulo Dantas afirmou, nesta quarta-feira (3), após encontro do Consórcio Nordeste com os ministros da Casa Civil da Presidência da República e da Fazenda, em Brasília,  que o governo federal analisará propostas importantes para restruturação fiscal dos nove estados da região. Entre elas, a ampliação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a renegociação de dividas com instituições bancárias.


“Foi uma reunião extremamente positiva e importante. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos fez uma apresentação do cenário econômico nacional que, no momento, é de deficit primário. Ou seja, possui mais despesas que receita. Por outro lado, colocou também os avanços realizados pelo governo federal, alocando recursos e investimentos para a região Nordeste com o pagamento do Fundef, construções de estradas, hospitais etc. Por fim, ele afirmou que acatava com normalidade as propostas apresentadas pelo Consórcio Nordeste, mas que iria analisar o impacto das mesmas, apresentar possíveis soluções para o presidente Lula e, posteriormente, marcar uma nova reunião conosco”, disse.


Paulo também destacou que durante o encontro o ministro da Casa Civil, Rui Costa, reforçou o lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que atenderá aos estados e municípios e que será muito relevante à economia alagoana. 


“No caso de Alagoas, é um programa muito importante e vale salientar que nós conseguimos vencer burocracias em obras estruturantes. Havia um problema muito grande em relação às licitações pretéritas do Hospital Metropolitano de Arapiraca e do trecho cinco do Canal do Sertão. Já temos quatro trechos do canal inaugurados. O trecho cinco corresponde a 26km. Um investimento de R$ 500 milhões. Mil empregos diretos logo no início da obra. Uma obra significativa. Fora outras (obras) que já foram viabilizadas pelos outros ministérios”, afirmou.



O governador lembrou ainda do Minha Casa, Minha Vida que envolve obras de imenso impacto social. “Eles (governo federal) pediram o nosso engajamento para que consigamos atender os prazos estabelecidos pela Casa Civil. São obras que possuem projeção e dinamismo econômico fortes. Hoje, nós já possuímos  seis mil unidades contempladas em Alagoas entre empresas, setor público, municípios e estado”, pontuou.