Após o terremoto que atingiu a ilha de Taiwan ma última quarta-feira deixando pelo menos dez mortos, o governo local recusou a oferta de ajuda feita pelo governo chinês. Através da agência estatal Xinhua, o Escritório de Assuntos de Taiwan, órgão de Pequim voltado às relações com a ilha, havia expressado "sinceras condolências aos compatriotas afetados pela catástrofe" e o "desejo de prestar ajuda".
O Conselho de Assuntos Continentais, órgão de Taipé para as relações com Pequim, respondeu através da agência estatal CNA: "Nós agradecemos muito a preocupação, mas não há necessidade de o lado continental nos ajudar no socorro".
Posteriormente, citando diplomata chinês que teria agradecido à comunidade internacional pela preocupação com "Taiwan da China", o ministério taiwanês do exterior divulgou, via Reuters, que "condena o uso desavergonhado do terremoto pela China para conduzir operações cognitivas", de suposta guerra psicológica.
Em contraste, o presidente eleito de Taiwan e atual vice-presidente, Lai Ching-te, agradeceu em mídia social à mensagem do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. "Ao povo de Taiwan, estou profundamente triste e gostaria de expressar minhas mais sinceras condolências", escreveu Kishida em japonês, no X, lembrando "o apoio caloroso que recebemos dos nossos queridos amigos taiwaneses" após dois terremotos no Japão.
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