Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), disse que o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, "desmentiu" que a primeira-dama, Janja Lula da Silva, tenha influenciado na prisão do ex-jogador Robinho. Janja se manifestou sobre a suposta interferência, declarando que não “realizou qualquer ligação” e que não conhece o ministro.
“Segundo o ministro, a conversa nunca existiu e ele não conhece e nunca falou com ela. Aguardo os desmentidos e pedidos de desculpas de todos (as) que durante todo o dia de hoje [segunda-feira (1º)] de forma covarde divulgaram essa fake news”, declarou Pimenta em seu perfil no X (antigo Twitter).
Inicialmente a informação de que Janja teria "pressionado" o magistrado pela prisão do atleta foi publicada pelo jornal O Globo. Isso motivou uma notícia-crime, de autoria da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), enviada ao MPF (Ministério Público Federal). A congressista pede a investigação de Janja pela suposta interferência. Pimenta disse que a deputada acionou a Justiça para apurar uma “mentira” compartilhada pelo próprio grupo político dela.
Robinho foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro pela Justiça da Itália. Em janeiro de 2022, a Corte de Cassação da Itália negou o recurso apresentado pela defesa e ele foi condenado a 9 anos de prisão. Por ser o órgão máximo da Justiça italiana, não há possibilidade de reverter a decisão. No dia 20 de março, o STJ decidiu pelo cumprimento imediato da sentença do ex-atleta no Brasil. O ex-atleta preso em 21 de março pela PF (Polícia Federal) em Santos (SP). Cumpre pena na penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo.
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