A Polícia Federal (PF) suspeita que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, pode ter se beneficiado através de vazamentos de operações policiais. A apuração aponta que ele teria relações com agentes e recebido informações antecipadas por conta disso. As informações são do G1.
Uma das associações investigadas é com Jomar Bittencourt Júnior,filho de Jomar Bittencourt, policial federal aposentado. Ele é suspeito de vazar a operação que prendeu Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz em 2019. A preocupação com o vazamento fez com que a operação fosse antecipada. Lessa foi preso no dia 12 de março, quando se preparava para fugir.
Em 11 de setembro, Jomar Bittencourt Júnior recebeu uma mensagem de texto alertando sobre a "operação Marielle", na qual mencionava um possível prisão de Brazão e Rivaldo Barbosa. "Vai ter operação Marielle. Amanhã. Pelo que me falaram vão até prender Brazão e Rivaldo Barbosa. Não sei se é verdade. Entendeu", escreveu o PM na época. Após receber a mensagem ele repassou para Maxwell Simões Corrêa, o Suel.
Recentemente, em 24 de março, Brazão e Barbosa foram detidos através operação Murder Inc com apoio do Ministério Público Estadual e Procuradoria Geral da República.
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