O ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou em delação à Polícia Federal que recebeu a arma usada para matar a vereadora Marielle Franco seis meses antes do crime, em setembro de 2017. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, ele afirmou, no entanto, que teve dificuldade de colocar o plano de atentado em prática por causa de uma "exigência" que teria sido feita pelo delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, sobre a rota do crime.
De acordo com Lessa, o delegado proibiu que a vereadora fosse morta no trajeto da Câmara Municipal do Rio. Vale lembrar que Rivaldo Barbosa nega envolvimento no atentado. "A exigência traçada pelo Rivaldo não permitia. A gente não conseguia localizar. A gente não conseguia ver a Marielle", relatou.
Na última sexta-feira (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes retirou o sigilo de parte da colaboração premiada do ex-PM.
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