O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 6 meses o inquérito das fake news, que apura a disseminação de conteúdo falso na internet e ataques a ministros e instituições. De acordo com informações divulgadas pela corte, o novo adiamento da conclusão do caso se dá para complementar as apurações sobre o chamado "gabinete do ódio".
O "gabinete do ódio" teria funcionado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A expressão, que veio a público no ano seguinte, ficou conhecida durante a CPMI das Fake News. Moraes também determinou que mais 20 pessoas sejam ouvidas no inquérito. O novo prazo prevê, segundo o tribunal, a complementação da análise das informações obtidas com quebra de sigilo fiscal e bancário e o término das diversas diligências em andamento na Polícia Federal.
O inquérito das fake news completou cinco anos em março. No relatório final sobre a suposta tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder, a Polícia Federal cita que tal "gabinete do ódio" também teria sido usado por investigados para propagar ataques sem provas ao sistema eleitoral.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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