Fevereiro Laranja é o mês de alerta para o combate e tratamento da leucemia, doença hematológica conhecida como o câncer do sangue, onde a cura do paciente ocorre, na grande parte dos casos, por meio do transplante de medula óssea. Para isso, no entanto, é necessário aumentar o cadastro de doadores, cujo número atual corresponde a 64.613 alagoanos inscritos, conforme dados do Hemocentro de Alagoas (Hemoal), responsável no Estado pela captação dos voluntários.

Para se cadastrar como doador voluntário de medula óssea é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 35 anos de idade, e se dirigir até uma unidade do Hemoal, seja em Arapiraca ou Maceió, portando documentos como CPF ou RG, além de um comprovante de residência. Ao chegar ao posto de cadastro, o voluntário vai preencher um formulário e fazer a doação de 5 ml de sangue, cuja amostra será submetida a um exame laboratorial para obter o código genético.

Com o código genético, será realizado um cruzamento com os dados do Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme), para verificar se o voluntário é compatível com algum dos pacientes que necessitam de uma doação de medula óssea para curar a leucemia. Se o voluntário que se cadastrou for compatível geneticamente com um receptor, ou seja, com um paciente que precisa do transplante de medula óssea, ele passará por exames complementares e o procedimento será realizado.

Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

Por: alagoas.al.gov.br